Camilo Duque | Business Development Director

Durante 39 anos, SDI aplicou seu conhecimento e experiência para no mundo da logística, projetando e implementando soluções em centros de distribuição no mundo todo. Este processo nos permitiu tornarmos um player importante nas operações de nossos clientes, alguns dos quais consumiram décadas de trabalho ininterrupto. Não é nenhuma novidade, para os clientes que trabalharam conosco, considerarem as relações de longo prazo como uma das principais características de nosso trabalho. Por isso, nós construímos relacionamentos valiosos com cada um dos pro¬ssionais que atuam no cotidiano de nossos projetos. Para nós, as pessoas são os elos mais importantes para o sucesso do nosso negócio. Com esta máxima em mente, a SDI promove todos os anos em Las Vegas, nos Estados Unidos, nosso Fórum Executivo de Logística, onde compartilhamos com os nossos atuais e futuros clientes dois dias de networking e conferências com grandes especialistas de diversos ramos da indústria. Esta é uma excelente oportunidade para nos reencontrarmos, portanto, convidamos você para entrar em contato com nosso escritório local e reservar o seu lugar.
Construir relacionamentos duradouros também nos levou em muitos casos, a apoiar nossos clientes em diferentes indústrias, e que marcaram nossas origens há quatro décadas. Assim, nesta edição, damos-lhes uma amostra de cases em diferentes setores, que vão desde a indústria da moda, onde começamos nosso caminho e temos mantido uma posição de liderança, à outras indústrias como a Farmacêutica e de envio de remessas. Desta vez, nós compartilhamos alguns de nossos projetos de sucesso como a da empresa de vestuário Abercrombie & Fitch nos EUA, o projeto da Opko Pharmaceutical no Chile e da Servientrega, empresa de envio de remessas da Colômbia.

Com sucesso, a SDI organizou e desenvolveu no Peru o primeiro seminário internacional “Automatização de Centros de Distribuição como uma vantagem competitiva”.

O evento contou com a presença de líderes de logística de diversos setores, que tiveram a oportunidade de compartilhar e ouvir apresentações e comentários de especialistas internacionais em automação de CDs.

Entre os oradores estavam Jaime Michel, diretor da SDI no México e no Brasil, que falou sobre a importância de otimização dos processos, antes de se pensar em automação. Na verdade, em muitos casos, é su¬ciente que as operações e as atividades de um processo dentro de um CD sejam otimizados, “nem tudo que é otimizável é necessário automatizar”, disse ele, acrescentando que você deve sempre ter em mente que ” a regra é otimizar para automatizar.”

Em todo caso, devemos ter em mente que, por vezes, a automação leva a uma perda de exibilidade. A este respeito, Juan Carlos Sáez, Gerente de Consultoria da SDI no Chile, estimou que manter um certo grau de exibilidade é vital, visto que, as empresas e produtos tendem a mudar ao longo do tempo. “O importante é sempre veri¬car quais processos seguirão sendo automatizados, para depois serem conectados, e poder ter a exibilidade su¬ciente para atender as alterações que o seu negócio pode exigir mais tarde”, acrescentou.

Na mesma linha, Mauricio Franco, Gerente de Supply Chain da Saga Falabella (Peru), con¬rma que não se pode automatizar um CD inteiro, mas apenas partes dele. “Há muitas atividades que são manuais e, portanto, não pode ser 100% automatizadas. Procurar eliminar pessoas não é a ideia, você precisa de pessoas, você precisa da exibilidade e criatividade das pessoas “, disse ele.

Já Rodrigo Aguilar Bustos, Gerente Industrial da divisão de produtos industriais da Fernández SA (Chile), exempli¬cou com o processo empreendido na sua empresa, onde eles decidiram investir em tecnologia, porque lhes permitiu desenvolver uma solução “na medida” para uma indústria que está em crescimento . “Então, conseguimos aumentar a capacidade de armazenamento, aumentar o volume de negócios de produtos, desenvolver uma maior precisão dos inventários (com exatidão de 100%), aumentar a produtividade de caixas por hora (triplicaram o número de caixas por hora / homem). Além disso, buscou-se reduzir a zero os erros na preparação de pedidos”.

E com uma perspectiva mais global, Brian Wehner, Vice-Presidente de Operações ASICS America (EUA), com destaque para o processo no varejo na América do Sul: “Brasil, Chile e México começaram a investir nos mais altos níveis de WMS e em equipamentos de classi¬cação e roteirização de produtos (esteiras transportadoras, classi¬cadores automáticos, etc). Os varejistas sul-americanos estão dedicando mais atenção a este tema, que pode proporcionar uma melhor gestão de estoques, uxo de caixa, contabilidade ¬nanceira, gestão analítica e de vendas “, disse ele.

No mundo moderno, os sistemas de envio de remessas e entrega de documentação física competem com a sensação única de imediatismo oferecidos pelos serviços eletrônicos e digitais, portanto, as empresas que operam neste negócio devem se esforçar diariamente para alcançar níveis cada vez mais elevados de velocidade e certeza na entrega, gerenciando seus embarques com elevados padrões de e¬ciência e visibilidade.

É por isso que a Servientrega está trabalhando em conjunto com a SDI, para otimizar a operação dos seus centros de expedição, atualizando suas principais plataformas logísticas.

Servientrega é uma empresa de logística colombiana incorporada em 1982, e que até hoje, continua a ser o mais abrangente portfólio de soluções de seu segmento, com presença não só no mercado local, mas também nos Estados Unidos, Equador, Panamá e Peru. A Servientrega completará no próximo ano 35 anos de contribuição para a competitividade das cadeias de abastecimento de diferentes setores da economia.

O desenvolvimento e crescimento da empresa é baseado em um modelo estratégico de cinco anos, o que para o Sétimo Plano Quinquenal se concentra na sustentabilidade necessária para o crescimento econômico, social e ambiental, que anteriormente foi precedida pelos quinquênios Gestão, Posicionamento, Diversi¬cação, Consolidação, Integração e Expansão.

Vale destacar também que a Servientrega construiu a mais extensa cobertura de rede logística da Colômbia, que consiste em um grande número de centros de operações, que são responsáveis por mais de 120 milhões de embarques por ano, processá-los e enviá-los ao seu destino, colocando sempre como prioridade sua promessa de serviço.

Olhando para o futuro, a Servientrega ao lado SDI, aliada estratégica há mais de 1 ano, está trabalhando em um projeto para implementar as melhores práticas de automação e otimização das operações, para ¬car à frente em termos de logística na região.

A Opko Health é uma empresa diversi¬cada que atua em vários segmentos na indústria da saúde, e tem visto um rápido crescimento ao longo dos últimos cinco anos, com base em múltiplas aquisições que lhe permitiu posicionar-se nas áreas de inovação farmacêutica, diagnósticos e medicamentos.

A Opko Chile S.A. é um líder em cada um dos mercados em que participa, e suas vendas são divididas em mercado institucional, Cenabast (Central de Abastecimento), cadeias farmacêuticas e farmácias independentes. “Isto nos permite a não depender somente de um canal de negócios”, disse David Rivas, diretor comercial para a América Latina.

O executivo acrescenta que as chaves para o sucesso da empresa estão em: “nosso foco em serviço, produtos de qualidade, preços competitivos e um alto grau de compromisso e proximidade com nossos clientes e fornecedores, que vemos como parceiros na criação valor e onde o cliente é o foco do nosso crescimento “.

Segundo David Vázquez, Diretor de Finanças para a América Latina, a operação logística da Opko Chile, agora consiste no armazenamento e distribuição de produtos farmacêuticos e produtos naturais, para todo o território chileno. Fiéis à sua visão de produzir com os mais altos padrões de qualidade e certi¬cação, os executivos da empresa também decidiram estender essa visão para a e¬ciência logística.

“Há funcionalidades requeridas pela operação atual com a qual não contamos, como a administração caótica, gestão de ondas de picking, reposição automática das zonas de picking, contagens de ciclo e gerenciamento de dados para um modelo de 3PL, entre outras. É por isso que decidimos incorporar um WMS de acordo com nossas necessidades atuais e futuras “, disse ele.

Por que escolheram o HighJump?

Por cobrir as funcionalidades requeridas pelo nosso negócio, processos de certi¬cação, reputação e presença internacional, um atributo que nos permitirá, no futuro, replicar o modelo em outros países. Além disso, a qualidade e atenção dos executivos de vendas.

Quais expectativas que você tem sobre o processo que se inicia agora com os técnicos da SDI?
Que eles nos darão uma contribuição que levará a nossa operação logística ao nível de “estado da arte”, aplicando conhecimentos não só técnicos, mas também com as experiências vivenciadas no mundo da logística e de cumprir integralmente com a norma técnica 147 do Instituto Saúde pública (ISP).

Com o desa¬o de otimizar a operação e reduzir os custos de distribuição, a SDI realizou uma consultoria e posterior implementação de projeto para a Abercrombie & Fitch (A&F), uma das principais empresas de vestuário do mercado americano, fundada em 1982 e que atualmente, está trabalhando fortemente em sua expansão internacional.

Podemos destacar que em 2008, a A&F operava dois centros de distribuição com sistemas Put-to-Light, que já não cumpriam com os níveis de e¬ciência exigidos. Eram processadas aproximadamente 400 unidades por hora, enquanto o processo de empacotamento conseguia entregar 500 unidades por hora. Após uma análise detalhada da operação, optou-se por consolidar todas as operações logísticas em um único centro de distribuição com 74.000 m2, onde imediatamente, tivemos o desa¬o de aumentar a velocidade de processamento, bem como, absorver os picos de demanda. Depois de analisar todos os antecedentes técnicos existentes, a SDI determinou que para o novo CD a melhor solução seria instalar um classi¬cador (sorter) automático modelo Sortrak Bombay, com a capacidade de suportar todas as necessidades desta nova operação.

Após a implementação do classi¬cador automático Bombay Sortrak, a e¬ciência global dos processos de classi¬cação melhoraram consideravelmente, reduzindo os custos operacionais e os custos com mão-de-obra. A solução também permitiu à A&F, delimitar a sua operação de embalagem tornando assim, a operação mais segura.
Após a instalação, de um modo geral, a produtividade do departamento cresceu quase duas vezes, pois, passou de um processamento de 400 unidades por hora para 700 unidades por hora. Já a produtividade do proceso de embalagem aumentou de 500 para 1000 unidades por hora.

O novo sistema foi construído em um CD com uma área de 90.000 m2, sendo mais 20.000 m2 de espaço disponível através de um segundo nível de mezanino. Isto permitiu A&F reduzir sua área para embalagens, cortando-a pela metade (de 18.600 para 9.300 m2), utilizando a metade da mão-de-obra com muito mais produtividade.

“Quando implementamos o sistema, que foi desenvolvido, concebido e integrado pela SDI, era necessário o gerenciamento de várias unidades em um saco que chamamos de prepack, de tal maneira que fosse possível gerenciar também os picos de processamento com grandes volumes, disse.

Todd Vallely, Vice-Presidente de Distribuição da A&F. “Este projeto nos permitiu reduzir a quantidade de manipulação por item, já que cada ação se aplica à 4 ou 6 unidades, o que nos permite lidar com volumes mais elevados no classi¬cador”.

Vallely disse que desejava utilizar o classi¬cador Sortrak Bombay da SDI, para classi¬car as ordens remetidas diretamente para o consumidor. “Era algo fora do comum, mas a SDI foi capaz de realizar este projeto com sucesso”, disse.

Com grandes expectativas, está sendo organizado o SELF17, fórum de logística realizado anualmente pela SDI em Las Vegas, EUA, e cuja próxima edição será realizada entre os dias 9 e 10 de Fevereiro. Este evento tem o objetivo de compartilhar informações, trocar experiências na área de logística e analisar as últimas tendências em todo o mundo sobre questões relacionadas com a e¬ciência no centro de distribuição e na cadeia de abastecimento.

Como todos os anos, é esperado um grande uxo de pro¬ssionais e executivos de Supply Chain da América Latina, uma vez que grandes quantidades de conhecimento e contatos são trocados, como em nenhum outro evento deste tipo.

Para o SELF17, já estão con¬rmados espe-cialistas e pro¬ssionais de renome, tais como: Gough Grubbs, Vice-Presidente Sênior de Distribuição e Logística da Stage Stores; Brian J. Gibson, Ph.D., Professor de Gerenciamento da Cadeia de Abastecimento da Universidade de Auburn; Jordan Speer, Editor-chefe da Apparel Magazine; Joe Shearn, Vice-Presidente de Distribuição da Tiany & Co; Steven Horak, Gerente Global P&A e Gestão de Inventário da empresa True Religion Brand Jeans; e Gaurang Chatterjee, diretor de Engenharia Industrial da CNG.