O período de Pandemia foi um tempo de grandes aprendizagens e adaptações a um novo ambiente no setor logístico. Nesta edição, revisitaremos a experiência de alguns de nossos clientes, com especial atenção a um setor fortemente desafiado durante este período: a indústria de alimentos.
Inclusive nos períodos mais difíceis de confinamento, estas empresas tiveram de assegurar a distribuição de seus produtos, devendo enfrentar todas as complicações relacionadas: protocolos de segurança para seus funcionários, esquemas de operação flexíveis para estarem preparados em caso de contágios, mudanças na forma de distribuir seus produtos, etc.
É justamente neste último ponto que melhor podemos apoiar nossos clientes desta indústria, já que a experiência da SDI na preparação unitária e nos modelos escaláveis e flexíveis nos permite apresentar alternativas de desenvolvimento que tornem mais fácil para eles enfrentar uma demanda que muda em direção à preparação de pedidos individuais devido à explosão das vendas por e-commerce.
Esquemas de Pick and Pass apoiados por luzes, Picking de estantes com GVs e outros sistemas Goods to Man são todas possibilidades nas quais nossa experiência pode ajudar significativamente a fazer frente aos novos desafios.
Além dos casos, apresentamos nesta edição nosso ciclo de Conversas LATAM, em que atuantes de diferentes indústrias e países compartilham suas experiências no setor.
Por fim, este é o nosso compromisso: Levar nossa experiência a diferentes indústrias para ajudar nossos clientes a se adaptarem às mudanças, qualquer que seja o motivo por trás delas.
Cristian Ahumada – Diretor Operações LATAM
Como parte da estratégia de transformação digital que temos implementado e focados em converter a logística na vantagem competitiva de nossos clientes mediante soluções ágeis e adaptáveis, realizamos, em conjunto com a SDI, a avaliação para a automatização de nossos centros de distribuição em El Salvador, onde oferecemos serviços logísticos a alguns dos maiores supermercados da região.
A SDI, como nosso aliado estratégico, fez um grande trabalho durante a implementação e o desenvolvimento do projeto. Graças a sua experiência, flexibilidade e avaliação de cenários, ela nos permite tomar melhores decisões.
Como parte da transformação digital da Ransa, implementamos diferentes ferramentas colaborativas e de comunicação que facilitaram o trabalho remoto de mais de 1.500 trabalhadores nos 7 países em que operamos. Estas ferramentas, juntamente com a digitalização alcançada até o momento, permitiram que respondêssemos com agilidade, eficiência e capacidade às necessidades de nossos clientes e que déssemos continuidade a nossas operações.
Desde o início desta conjuntura de propagação do COVID-19, sabíamos que nosso trabalho era essencial e, com o propósito de levar bem-estar às famílias da América Latina, continuamos operando para manter o abastecimento regular de produtos básicos para a população. Por este motivo, nos propusemos dois grandes objetivos: proteger nossos trabalhadores e garantir as operações de nossos clientes, cumprindo estritamente protocolos de saúde e segurança.
Desenvolver-se eficientemente através da distribuição Omni Channel pode ser um desafio, particularmente em meio a uma pandemia global com mudanças inesperadas nos canais.
À medida que o comércio eletrônico disparou e as vendas físicas diminuíram, muitas operações se viram obrigadas a ajustar seu ritmo e pôr toda sua tecnologia à prova.
Os sistemas instalados estavam implementados para manejar os volumes mais altos para o canal de retail utilizando os classificadores unitários de maior velocidade da SDI, enquanto que os pedidos de B2C de menor volume (e-commerce) erram processados utilizando a tecnologia Put to Wall da SDI.
Os Put to Walls demostraram ser fundamentais, o que permitiu à sócia da LACOSTE, a American Consolidation Inc., comodamente processar o enorme aumento nos pedidos diretos ao consumidor.
Atender estes pedidos significou um aumento no número de SKU além de menos unidades a serem pickeadas. A metodologia Put to Wall permite o picking por lotes ou ondas para serem distribuídos em múltiplas paredes, reduzindo assim a mão de obra necessária.
O sistema Put to Wall original foi desenvolvido para uma expansão fácil e foi instalado em 2015. Tinha 50 cubículos, um por pedido.
As luzes na parte traseira dos cubículos indicam quando os pedidos estão completos. As estações de embalagem foram desenvolvidas para que se tenha um ótimo acesso aos cubículos. Uma vez que se embala um pedido, ele passa por um sistema de balança dinâmica e aplicação automática de etiqueta (PandA) em seu caminho para o despacho. O processo de embalagem é muito fácil e altamente eficiente. O que demonstrou ser chave para eles é ter um sistema escalável que seja fácil de operar.
“Os Put to Walls são fáceis de expandir ou reduzir conforme necessário”, disse Jim Casson, vice-presidente de operações da American Consolidation. “Igualmente importante é a facilidade e simplicidade para treinar os operários no uso do sistema”.